Deuses ligados à paternidade

Deus Anu
Como amanhã é dia dos Pais, aqui vão alguns deuses ligados à paternidade:

Mitologia Mesopotâmica

ANU: O An sumério; pai dos deuses e deus do firmamento, o "Grande Acima". Segundo a cosmogonia suméria, havia em primeiro lugar o mar primitivo, de onde nasceu a montanha cósmica, que continha o céu, "An", e a terra, "Ki"; eles foram separados por Enlil. An então arrebatou o céu, e Enlil a terra. Anu mais tarde foi se tornando cada vez mais uma figura de fundo; ele teve um importante templo em Uruk. 
ENLIL: Deus da terra, do vento e do ar universal;
essencialmente, espírito; o deus que executa as vontades e as funções de Anu. Segundo a cosmogonia suméria, ele nasceu da união de An, o céu, com Ki, a terra. Ele separou os dois e arrebatou a terra para si. Mais tarde, suplantou Anu como o deus principal. Era o deus da cidade de Nippur. 

(fonte: TABERNA DO GUERREIRO)

Mitologia Egípcia

No princípio era o caos (Nun), representado pelas águas turbulentas do Rio Nilo, dentro do qual se ocultava Atum, escondido num botão de lótus. Este se manifestou sobre o caos, na forma do deus Rá, a primeira força que se transformou em um novo espirito da luz.

Deus Rá
O Sol, provedor da vida, era representado por Rá e o Faraó era a encarnação de Rá na terra, considerado divino; não se podia sequer mencionar seu nome, também porque este era considerado uma parte vital que acompanhava o morto ao céu e aos deuses. Destruindo-se o nome, pode-se destruir a pessoa, assim referiam-se a ele somente como "Faraó" que significa "Grande Morada" ou "Casa Real".

RÁ , um deus solar, foi cultuado em todas as dinastias. É a principal divindade egípcia. Pai de todos os deuses. É representado como um homem com cabeça de falcão (semelhante à Hórus) e em cima da cabeça o disco solar. Nas mãos a CRUZ ANSATA (ANK), símbolo da vida eterna. 

RÁ criou o primeiro casal de deuses, ele engoliu o próprio sêmen e vomitou, gerando assim os seus filhos divinos: SHU (deus ar) e TEFNUT (deusa umidade). Estes eram deuses andróginos que deram à luz a GEB (deus terra) e NUT (deusa céu).

OSÍRIS representa a paternidade, foi o rei dos deuses. Deus do Mundo dos Mortos.
Governou ao lado de sua esposa e irmã Ísis que já se amam dentro do ventre da mãe. Primeiro casal soberano sobre a Terra. Osíris era o rei e Ísis era o trono.


Osíris era também deus dos grãos no Egito. Espírito da Fertilidade que promove a germinação e crescimento das plantas e a reprodução dos animais. Ele era a força vital contida na inundação anual do Nilo. Criou a agricultura. (FONTE: OLHOS DE BASTET)

Mitologia Grega

Zeus
Neste link tem um trabalho muito interessante sobre MITOLOGIA E PATERNIDADE (Contribuições das narrativas gregas para a ilustração de padrões de paternidade contemporâneos) O objetivo do trabalho, segundo os próprios autores: Este estudo visa ilustrar, de forma sucinta, como o conhecimento das narrativas míticas pode colaborar para o entendimento de padrões de comportamento contemporâneos. Sugerimos que, a partir da utilização da mitologia grega como pano de fundo, seja possível amplificar as imagens dos deuses gregos, relacionando-as a padrões comportamentais associados à masculinidade, em geral, e à paternidade, em específico. A partir dessas noções, podemos tomar os deuses como personificações de determinados aspectos do arquétipo paterno ou de potenciais psíquicos que podem estar presentes tanto em homens como e mulheres.

Cito aqui também a bibliografia do estudo, por considerar interessante para o debate da paternidade.

Bibliografia
BOECHAT, Walter. O mito na teoria e na prática da psicologia analítica.
(sem data conhecida). Disponível em:
Mito_Teoria_Pratica.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2010.
BOLEN, Jean Shinoda. As deusas e a mulher: uma nova psicologia das mulheres. São
Paulo: Paulus, 2003.
BOLEN, Jean Shinoda. Os deuses e o homem: uma nova psicologia da vida e dos
amores masculinos. São Paulo: Paulus, 2002.
CAVALCANTI, Raïssa. O mundo do pai: mitos, símbolos e arquétipos. São Paulo:
Cultrix, 1996.
COLMAN, Arthur; COLMAN, Libby. O pai: mitologia e papéis em mutação. São
Paulo: Cultrix, 1990.
FARIA, Durval Luiz de. O pai possível: conflitos da paternidade contemporânea. São
Paulo: EDUC / FAPESP, 2003.

Neste link tem outra tese (O lugar do pai: uma construção imaginária, de José Maurício da Silva.)

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